domingo, 13 de julho de 2008

Desconhecidos


...desconhecidos a tentar deixar de o ser...

Numa praça qualquer da cidade, vivemos mais sós, podemos levar conhecidos, trazer uma vontade de conhecer a todos, ficar e arriscar uma conversa...
Numa praça qualquer da minha aldeia, todos se juntam ao pelourinho, toda a gente se conhece, sabem os teus segredos e verdades, todos te falam e ninguém se preocupa realmente...
Eu cá prefiro o anonimato das cidades grandes e o interesse desinteressado se for possível ;)

3 comentários:

Vitor Hugo Matos disse...

...Faz-nos bem...
Seguir aquele cheiro conhecido, que nem sempre reconhecemos e adoramos, sentindo vemos e vendo sentimo-nos o outro renovado! Faz-nos bem...
Cerrar fronteiras com o desconhecido e mesmo assim ser invadido! Faz-nos bem...
Ter que parar perante ícones há muito assimilados e mesmo assim caminhar! Faz-nos bem...
Num lugar de leis e preconceitos, ir sem regras e sentir-se livre como tu! Faz-nos bem...

Unknown disse...

Identifico-me muito com este sentimento de anonimato, porque associo a uma ideia mais genuína de viver e de relacionar com o próximo.
A ideia de não ser julgado, livre de juízos de valor negativos, a não necessidade de representar papéis, a ideia de uma certa sensação de liberdade afectiva, emocional.

Vitor Hugo Matos disse...

Nem mais! Desinteressadamente ser livre ;)